Avaliando a Vitamina Total na Determinação de Suficiência
Considerando uma concentração real dentro dos limites de suficiência para a vitamina D, caso se o ensaio não detecte a D2, é provável que o resultado seja reportado como insuficiente. Isto também pode acontecer caso se o ensaio detecte apenas uma fração da D2 que está presente. Para obter uma leitura real do nível de vitamina D do paciente, o ensaio utilizado deve detectar tanto a vitamina D2 quanto a D3 igualmente.
Avaliando a Vitamina Total na Determinação de Toxicidade
Considerando um paciente que está tratando má absorção com uma dose alta de vitamina D, a reatividade diferente para D2 e D3 também pode causar a identificação errada da condição do paciente. Se o suplemento for D2, é provável que esta seja a maior concentração de vitamina D nestes pacientes. Consequentemente, não detectar D2 ou detectá-la parcialmente pode resultar em subdeterminação da concentração total da vitamina D. Isto pode resultar na não identificação de um paciente com níveis tóxicos.
Risco de Toxicidade da Vitamina D9
Quando os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D estão consistentemente > 150 ng/mL (375 nmol/L), ela é potencialmente tóxica. Isto ocorre, tipicamente, devido à suplementação excessiva de vitamina D que é observada em pacientes com ingesta superior a dose prescrita de 50.000 IU por dia. A toxicidade devida à superexposição ao sol e/ou dieta é improvável. Quando os níveis de vitamina D estão altos desta maneira, as concentrações de cálcio também se elevam, podendo resultar em náusea, perda de peso e constipação. Como resultado dos níveis aumentados de vitamina D e cálcio, o paciente pode desenvolver cálculos renais.
C3-epi-25(OH)D3 Pode Confundir uma Medição Precisa
Embora as diretrizes especifiquem a detecção do metabólito primário 25(OH) vitamina D2 e D3, é importante saber a quantidade de reatividade cruzada de um ensaio ao epímero C3. A porcentagem do epímero C3 varia, mas sua presença pode ser encontrada tanto em crianças quanto em adultos. A menos que o ensaio reporte a fração/quantidade específica do epímero C3, não é possível determinar se a vitamina D está superestimada, podendo levar a erros terapêuticos, já que pacientes que estão deficientes ou insuficientes podem parecer suficientes ou ainda e pode ser reportada toxicidade em pacientes com níveis levemente elevados.
Em 2008, Phinney afirmou que "o indicador mais comumente usado da condição da vitamina D é a dosagem da 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] tanto no soro quanto no plasma. A 25(OH)D circulante pode surgir da hidroxilação tanto da vitamina D2 quanto da vitamina D3, logo a dosagem da 25(OH)D total [tanto 25(OH) D2 quanto 25(OH) D3] é essencial para a avaliação precisa da condição da vitamina D."10