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Por mais que o diabetes seja uma doença muito conhecida de nome, há uma imensidão de dúvidas e falta de informações sobre o que realmente representa para o indivíduo e para a sociedade uma patologia crônica como essa e que não pára de crescer no mundo. Por isso, no próximo mês existe uma campanha mundial de conscientização sobre a doença, encabeçada pela Federação Internacional de Diabetes (IDF - International Diabetes Federation) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Veja aqui alguns números da doença:
No mundo – 851 milhões¹
No Brasil – 13 milhões – representando 6,9% da população brasileira²
Estimativas – no mundo podendo chegar a mais de 1 bilhão e 200 milhões de pessoas, em 2045 (20 a 79 anos)¹
Somente na América Latina, estima-se que quase 40% das pessoas desconhecem que tem o problema¹, ou seja, praticamente a metade das pessoas com diabetes nem imaginam que tenham e podem sofrer com as comorbidades e consequências da doença, como a hipertensão, doença cardiovascular, diminuição da visão, comprometimento dos rins e nervos. A falta de diagnóstico permite a evolução da doença silenciosa até o aparecimento das complicações.
Clique aqui para ver o mapa mundi com incidência
Consequências
As complicações do diabetes são críticas e impactam negativamente o bem-estar dos pacientes, sobrecarregam o sistema de saúde e podem interferir drasticamente na condição socioeconômica das pessoas acometidas:
Doença Cardiovascular (DCV) – é a principal causa de morte e incapacidade nos casos de Diabetes. Cerca de 75% das causas de morte em portadores de diabetes são por doenças cardiovasculares, infarto, AVC e tromboses, principalmente, de membros inferiores (pernas).
Retinopatia diabética – a prevalência da perda de visão em qualquer grau em pacientes com diabetes é de 35% em comparação a 7% dos que não apresentam a doença. É a principal causa de cegueira em todo mundo.
Doença Renal Crônica – 44% (quase a metade) das pessoas com diabetes desenvolvem essa doença, que evolui para insuficiência terminal dos rins. Cerca de 50% de todas as hemodiálises são realizadas em pessoas com diabetes, dados tanto mundiais como no Brasil.
Neuropatia periférica – o chamado “pé diabético” faz com que a amputação nos pacientes com diabetes seja de 10 a 20 vezes mais comuns do que na população em geral. É principal causa de amputação de membros inferiores, superando os acidentes.
Desinformação
Os hábitos da vida moderna como a má alimentação e, consequente, obesidade, falta de exercícios físicos, tabagismo, entre outros, são os agravantes e vale lembrar que quase a metade das pessoas com a doença nem sabem que tem e isso é ainda mais alarmante. O diabetes é uma doença crônica em que o corpo não fabrica insulina ou não consegue usá-la adequadamente quando produz. A insulina é o hormônio que controla os níveis de glicose no sangue, que adquirimos quando nos alimentamos. O nível alto de glicose no sangue por longos períodos irá danificar órgãos, vasos sanguíneos e nervos.
Uma simples gotinha de sangue em cinco ou seis segundos pode demonstrar se há alteração na taxa de glicose no sangue e pode ser realizado no equipamento Point of Care como o DCA Vantage e/ou em equipamentos maiores dentro do laboratório de análises clínicas. Porém, exames mais aprofundados podem e devem ser feitos ao longo da vida e, muitas vezes, não constam nos pedidos médicos como o de hemoglobina glicada A1C.
A hemoglobina glicada A1C registra as variações da glicemia dos últimos 90 dias, sendo um exame fundamental para o diagnóstico: a A1C maior que 6,5% está diabético e serve para avaliar o controle e eficácia do tratamento; a A1C menor que 7% está diabético, porém com menores riscos de complicações vasculares (método HPLC)