O 5G começa a ser implementado no Brasil como um divisor de águas para a aceleração do desenvolvimento de diversos setores. A Saúde é um deles, e uma iniciativa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) vai testar a tecnologia no segmento.
A ação, batizada de OpenCare 5G, foi criada pelo InovaHC, núcleo de inovação da instituição. Coordenada pela consultoria Deloitte, tem a participação do Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).
O projeto promoverá a construção de uma Rede Privada no conceito Open RAN (do inglês Open Radio Access Networks ou Rede de Acesso de Rádio Aberto), altamente inovador, com poucos casos de implementação no mundo em saúde.
A Siemens Healthineers participa do projeto com duas soluções: o AI Rad Companion, que possibilita aumentar a produtividade de exames, como os pré-laudos de tomografia e raios-x, ressonância magnética e radioterapia, já que o tempo de aquisição de imagens será reduzido com o 5G, além de melhorar a qualidade de imagem para o diagnóstico; e o syngo Virtual Cockpit (sVC), que controla à distância e, em tempo real, equipamentos de ressonância magnética e tomografia computadorizada e poderá se beneficiar com a velocidade do 5G.