
Foente: American Cancer Society. Breast cancer facts and figures 2019-2020. Atlanta: American Cancer Society Inc. 2019; S.3.
No Brasil, os dados são alarmantes para o câncer de mama: ele é o mais incidente e também o que mais mata mulheres brasileiras em todas as regiões do país, exceto o Norte, onde o câncer de colo de útero ocupa essa posição. Em 2022, a estimativa é de 66.280 casos novos até o final do ano, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 43,74 casos por 100 mil mulheres. No caso da taxa de mortalidade, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, respectivamente¹.

Detecção precoce do câncer de mama
O mês de outubro há muitos anos tem sido usado no mundo todo como o período de maior conscientização para o câncer de mama. É importante entender melhor os sintomas e as diversas formas de detecção, que variam para cada paciente. Os exames de diagnóstico como ressonância magnética, uso do ultrassom de mamas e a mamografia tem sido um dos grandes diferenciais no diagnóstico precoce e na melhor escolha do tratamento a ser adotado.
Mitos e realidades sobre o câncer de mama
Embora o câncer de mama seja um dos mais estudados, ainda existem muitas ideias equivocadas que podem gerar medo ou confusão. Conhecer a diferença entre mitos e realidades é fundamental para tomar decisões informadas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento.

Mito 1: "Somente mulheres mais velhas desenvolvem câncer de mama"
Realidade: Embora o risco aumente com a idade, o câncer de mama pode ocorrer em mulheres jovens e, em casos raros, também em homens.

Mito 2: "Não tenho histórico familiar, então não preciso me preocupar"
Realidade: A maioria dos casos não está relacionada ao histórico familiar. Fatores hormonais, ambientais e de estilo de vida também influenciam.

Mito 3: "A mamografia é dolorosa e perigosa."
Realidade: Esta é uma crença popular associada à compressão da mama, que pode causar algum desconforto. No entanto, esse processo é fundamental para obter uma boa imagem interna e permitir um diagnóstico preciso. Na realidade, os níveis de dor são geralmente mínimos e não representam risco algum para a paciente.

Mito 4: "Se não tenho sintomas, não preciso fazer exames"
Realidade: O câncer de mama pode não apresentar sintomas em seus estágios iniciais. Check-ups regulares são fundamentais para detectá-lo a tempo.

Mito 5: "Um resultado anormal sempre significa câncer"
Realidade: Nem sempre. Muitas vezes, são necessários exames complementares —como ultrassom ou ressonância— para confirmar ou descartar o diagnóstico.

Mito 6: "O câncer de mama sempre significa perder a mama"
Realidade: Graças aos avanços em diagnóstico e tratamento, muitas pacientes podem preservar a mama e ter acesso a terapias menos invasivas.



